Conheça 8 museus de Belém sem pagar nada

23/08/2018 21:35

A grana pode até estar curta, mas isso não é desculpa para ficar em casa. Alguns museus que cobram pelo ingresso, oferecem dias 0800 para todos os visitantes.

Para te ajudar a não perder aquela exposição bacana, listamos aqui os espaços que oferecem um dia de semana com entrada gratuita. Confira abaixo:

Museu do Estado Do Pará 

O Palácio Lauro Sodré, antigo Palácio do Governo, foi construído no final do séc. XVII. A obra é do arquiteto Antônio Landi e foi erguida por ordem do Marquês de Pombal, que queria transferir a corte portuguesa para o Pará. No final da dec. de 80, o espaço foi transformado no Museu do Estado do Pará. O MEP oferece diversos serviços, como exposições temporárias, realizadas nas galerias Antônio Parreiras e Manoel Pastana; exposição de longa duração, no salões nobres, onde estão mobiliárias, esculturas, quadros acadêmicos e objetos utilitários do período Art Nouveau.

Local: Pça. Dom Pedro II, s/nº, Cidade Velha

Horário: Das 10h às 17h


Museu do Círio

Criado em 9 de outubro de 1986, pelo Governo do estado do Pará, e reinaugurado em dezembro de 2002, o Museu do Círio integra o Complexo Feliz Lusitânia, no bairro da Cidade Velha. Possui um rico acervo documental que Círio retrata a história da devoção popular em torno da celebração do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, maior manifestação religiosa do Estado do Pará e uma das maiores do Brasil e do Mundo, celebrada, desde 1793, na cidade de Belém do Pará e tombada como patrimônio cultural imaterial brasileiro. O acervo reúne contempla as vertentes histórica, cultural e artística através de aproximadamente 2.000 peças. Nesta coleção podem ser vistos desde arte sacra do século XIX, o artesanato de  miriti e o acervo escultório de ex-votos No local também estão preservados os mantos usados pelas imagens de Nossa Senhora de Nazaré que passaram a ser guardados desde a década de 1980. Todos os anos o acervo é renovado após a grande romaria do Círio de Nazaré, no segundo domingo de outubro. O Museu do Círio está localizado na Rua Padre Champagnat e funciona de terça a sexta das 10h às 18h e aos finais de semana e feriados abre das 19h às 14h.

Local: Rua Padre Champagnat, Cidade Velha

Horário: Das 10h às 18h


Corveta Museu Solimões

A Corveta Solimões, construída por um estaleiro holandês em 1954, foi entregue à Marinha Brasileira em 1955. Esteve subordinada ao Comando do 4º Distrito Naval até 2004. Neste mesmo ano, através de convenio Secretaria de Cultura/Marinha do Brasil, iniciou-se o processo de adaptação da Corveta em navio-museu. O circuito expositivo rememora a trajetória da própria embarcação nas águas brasileiras e o cotidiano de sua tripulação.

Local: Píer da Cojan – Praça Frei Caetano Brandão, s/n – Cidade Velha

Horário: Das 10h às 14h

Espaço Cultural Casa das Onze Janelas

Inaugurado em 2002, é um espaço dedicado à arte contemporânea brasileira. Possui várias coleções de arte moderna, contemporânea e fotografia de artistas locais e nacionais, com destaque para o circuito expositivo de fotografias Panorama 80/90. O prédio, construído no século XVIII, foi residência do senhor de engenho Domingos da Costa Bacelar, e posteriormente foi adaptado pelo arquiteto Antonio Landi, para ser Hospital Real Militar. Permaneceu nas mãos do Exército Brasileiro até 2000, ano em que se iniciou a restauração e sua adaptação para uso museológico.

Local: Frei Caetano Brandão, s/n – Cidade Velha

Horário: Das 10h às 15h


Forte do Presépio

Fundada em 1616, a cidade de Belém tem no Forte do Presépio a sua primeira construção. Após os vários usos militares da fortificação e das modificações arquitetônicas que sofreu, o Forte foi revitalizado para uso museológico em 2002. Os circuitos expositivos são: o “Sítio Histórico da Fundação de Belém”, composto pela própria edificação com seus vestígios arquitetônicos e artilharia militar; e o “Museu do Encontro”, que versa sobre o processo de colonização portuguesa na Amazônia em três momentos – pré-contato, contato e resultado do contato. O acervo inclui artefatos líticos e cerâmicos pré-históricos, além da cultura material proveniente das escavações no próprio sítio histórico e seu entorno, bem como artefatos e iconografias de grupos indígenas contemporâneos.

Local: Frei Caetano Brandão, s/n – Cidade Velha

Horário: Das 10h às 15h


Memorial da Navegação (Mangal das Garças)

O que há de rústico e moderno na história do transporte fluvial na região amazônica encontra-se reunido no Memorial Amazônico da Navegação, no Mangal das Garças.  O local abriga peças doadas pela Marinha do Brasil e canoas produzidas pelos ribeirinhos da região Nordeste do Pará. O visitante do Memorial conhece vários aspectos da navegação em um local rodeado por rios e pela natureza. O Memorial Amazônico da Navegação está no Mangal das Garças desde sua criação, em 2005. De acordo com um dos curadores do museu, Emanoel Franco, o espaço foi pensado especialmente para o Parque pela sua relação de proximidade com o rio. “Essa exposição permanente surgiu para valorizar a nossa identidade. Todas as peças que estão no Memorial foram idealizadas para que o visitante veja que tanto as canoas e os barcos dos ribeirinhos, quanto as máquinas mais modernas da Marinha guardam suas complexidades. Todos possuem valor”, conta Emanoel Franco. Para coletar as peças que fazem parte da história da embarcação no Pará, o curador foi até o Nordeste paraense, para arrecadar as canoas e barcos que fazem parte da arquitetura artesanal de navegação dos rios amazônicos. A maioria das peças que fazem parte do acervo do Memorial são feitas de madeira, o que exige uma manutenção cuidadosa. “O museu já passou por alguns processos de restauro e revitalização ao longo desses oito anos. Como nós recebemos muitas pessoas todos os dias, o Memorial tem que estar sempre pronto para que o visitante saia do espaço com a melhor compreensão possível da nossa história”, revela o curador. Arquitetura dos Rios O visitante do Memorial Amazônico da Navegação também pode observar a exposição “Arquitetura dos Rios”. A mostra foi montada durante a Semana de Museus, em maio, e foi incorporada ao Memorial. Fotos de Geraldo Ramos, Alexandre Lima, Rafael Araújo e Armando Queiroz mostram a navegação artesanal na Amazônia, a relação do ribeirinho com as canoas e barcos e a importância que o transporte fluvial possui para os moradores da região que tem a maior bacia hidrográfica do mundo. As imagens também possibilitam que o visitante conheça os tipos de habitação que existem no Pará. Palafitas e casas de barro fazem parte da paisagem quase “natural” do homem amazônico. ?

Local: Mangal das Garças, ao lado do 4º Distrito Naval passagem pela Carneiro da Rocha, s/n | Cidade Velha

Horário: De 9h às 18h

Memorial do Porto (Estação das Docas)

Inaugurada em 2000, junto com o complexo turístico, a exposição permanente conta, através de peças, a história da navegação no Pará.

Local: Estação das Docas (Av. Boulevard Castilhos França, s/n° - Campina)

Horário: De 10h às 22h

Museu de Gemas (Complexo São José Liberto)

Criado em 1992, o museu conta com uma deslumbrante exposição permanente de minerais extraídos no Pará. O Pará é o segundo maior Estado do Brasil e sua economia baseia-se no extrativismo mineral (ferro, bauxita, manganês, calcário, ouro, estanho) e não só. A mineração é atividade preponderante na região sudeste do estado, sendo Parauapebas a principal cidade que a isso se dedica. O local onde o Museu de Gemas do Pará está por si só já é repleto de história, trata-se do antigo presídio São José Liberto, construído pelos franciscanos no século XVIII para ser um convento, mas que com a expulsão dos jesuítas do Brasil passou a abrigar os presos locais.

Local:  Praça Amazonas, s/n - Jurunas

Horário: De 9h às 18h

Fonte: Roma News